Acompanhando a tendência da pecuária nacional, o estado de Rondônia registrou recorde na exportação de carne bovina em 2024, totalizando 1,16 bilhão de dólares, um aumento de cerca de 20% em comparação ao ano anterior, quando as vendas de carne para o mercado internacional renderam US$ 960,9 milhões ao estado. A evolução é reflexo também do aumento no número de animais abatidos, cerca de 3,1 milhões de cabeças, quase mil a mais que em 2023. 33695m

Desde 2021, quando os investimentos do Governo do Estado e parceria do produtor rural com a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) renderam a Rondônia o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) de área livre de Febre Aftosa sem vacinação, a pecuária rondoniense tem apresentado significativo desenvolvimento, tanto em produção quando em comércio, despontando aos poucos como uma das principais cadeias produtivas da região.

“De 2021pra cá, o volume de carnes e derivados de animal exportados vem crescendo exponencialmente em Rondônia, saindo de US$ 778,7 milhões, registrados naquele ano, para US$ 1,16 bilhão, registrado ano ado. Muito desse crescimento se deve a abertura de novos mercados por conta da condição sanitária que é intransigentemente defendida pela Idaron”, destaca o presidente da Agência, Julio Cesar Rocha Peres.

Em relação ao número de animais abatidos, o número saltou de 1,9 milhão de cabeças, em 2021, para 3,1 milhões. Para se ter ideia do crescimento ano a no, em 2022 o número de animais abatidos foi de 2,2 milhões e em 2023 foram 3 milhões. “Observamos que o número de abate de fêmeas também cresceu, talvez por conta da maior valorização da arroba do boi. No início da série histórica, 2021, foram abatidas 649 mil fêmeas, contra 1,3 milhões de machos. Em 2024 o número de abate de fêmeas foi bem maior, se equiparando ao de machos, 1,52 milhão contra 1,56 milhão de machos”, explicou o gerente de defesa sanitária animal, Fabiano Alexandre dos Santos.

Para o governador do Estado, Marcos Rocha, o bom desempenho da pecuária é reflexo também das políticas de governo aplicadas à defesa da agropecuária. “Desde o início da atual gestão já foram aplicados mais de R$ 80 milhões no aparelhamento da Agência Idaron, o que resultou no fortalecimento das ações de defesa agropecuária em todo o estado. Em conjunto com os demais incentivos, seja por meio da Seagri ou pela Emater, o setor produtivo ganhou força e hoje vemos os resultados desse crescimento nos números apresentados pelo mercado”, acentua Marcos Rocha.